Não existe equipamento e condições decentes para funcionamentos de atividade no Hospital da Vida em Dourados
A Diretora Técnica da FUNSAUD, Ângela Maria de Azevedo, informou em nota interna que o Hospital da Vida interromperá todos os atendimentos especializados e as urgências eletivas até o dia 27 de agosto. Segundo o documento “não é possível continuar a assistência aos pacientes sem incorrer em eventos adversos na prestação de cuidados, uma vez que, dificuldades financeiras impedem a reposição dos estoques e de pessoal”.
A Fundação de Serviços de Saúde de Dourados foi criada em 2014 para administrar a UPA 24 Horas e o Hospital da Vida, mas segundo Ângela Maria as condições existentes impedem a realização de atendimentos conforme a padronização e protocolos das especialidades. A situação é tão caótica que o documento cita ainda que manter os atendimentos é “expor os profissionais e os pacientes em riscos”.
Desde a gestão passada a situação não é nada boa, as condições básicas estão sempre em falta para manter a continuidade na prestação dos serviços principalmente para casos de cirurgias. A orientação da técnica é, caso os pacientes tenham condições, aguardar pelo procedimento em suas próprias casas. A pergunta é, onde estão as autoridades responsáveis?
O documento reforça que a ação é “necessária para que sejam mantidos somente os serviços de emergências essenciais como a UTI Geral”. É lamentável a segunda maior cidade do Estado chegar a uma situação assim, principalmente se pensar que o Hospital atende cerca de 34 municípios, além das cidades que fazem fronteira com Mato Grosso do Sul, como Pedro Juan Caballero, no Paraguai.
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